sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Paz interior

Dois pintores pintaram, cada um, um quadro, para ilustrar sua idéia de paz.
O primeiro escolheu como cena um lago sereno entre montanhas distantes.
O outro passou para a tela uma cascata,
com um frágil galho pendurado por sobre as suas espumas,
e numa forquilha do ramo, quase umedecido pela névoa,
um ninho com uma avezinha.
No primeiro quadro estampava-se estagnação, no segundo, descanso.
A vida de Cristo, exteriormente, foi uma das vidas mais açoitadas,
tempestades e tumulto, tumulto e tempestade, as ondas lançando-se
sobre aquela vida todo o tempo, até que o corpo vergastado
foi deixado no túmulo.
Mas na Sua vida interior reinava grande calma.
A qualquer momento podia-se ir a Ele e achar paz.
E ainda, quando os perseguidores,
O seguiam pelas ruas de Jerusalém,
Ele voltou-Se aos discípulos e ofereceu-lhes, como último legado, a Sua paz.
Descanso não é uma emoção que nos vem num culto na igreja,
é o repouso de um coração profundamente assentado em Deus.

(MANANCIAIS DO DESERTO - LETTIE COWMAN)

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